5 dicas de manutenção preventiva para automóveis

Para que a manutenção preventiva não seja necessária, ou seja, para que falhas mecânicas sejam evitadas, é fundamental que seu automóvel seja revisado periodicamente. O objetivo desse tipo de manutenção é prevenir principalmente o desgaste excessivo de peças, evitando gastos maiores gerados por acidentes e assegurando o bem-estar dos motoristas.

A atenção é voltada aos itens que precisam de trocas periódicas, por conta do desgaste diário. O período é geralmente determinado pelo modelo do veículo, ainda que a maioria dos carros populares sigam o mesmo protocolo.

Os dados relacionados à manutenção de cada modelo são encontrados nos manuais do proprietário, que também indicam quais produtos devem ser utilizados durante a revisão.

Pensando em evitar gastos excessivos no futuro, separamos algumas dicas sobre manutenção preventiva de automóveis, que você vê a seguir.

1.    AUMENTE O VALOR DE MERCADO DO AUTOMÓVEL

Na maior parte dos casos, os brasileiros não possuem o hábito da manutenção preventiva, o que acaba diminuindo a vida útil do motor e do automóvel como um todo.

Essa “vida útil” é determinada pelas montadoras de veículos, que projetam o automóvel tendo em mente uma quilometragem máxima. Esse hábito é normalmente chamado de “obsolescência programada”, já que os produtos se tornam obsoletos propositalmente.

Os veículos podem atingir a marca de 600 mil quilômetros, dependendo dos produtos utilizados no momento da confecção. O inconveniente é que os automóveis não costumam atingir essa marca, por conta da falta de acompanhamento e desgaste das peças.

Caso decida se desfazer do seu carro por um modelo mais atualizado, é importante que ele esteja em seu melhor estado, considerando seu tempo de uso. Por isso as revisões aumentam o valor de mercado dos veículos, se praticadas regularmente.

Além disso, lembre-se de manter seu automóvel em segurança a todo momento, até quando decidir viajar. Caso seja de São Paulo, procure por um estacionamento perto do aeroporto de Guarulhos, eles costumam ser mais acessíveis do que as vagas do próprio aeroporto.

2.    PESQUISE AUTOMÓVEIS COM MANUTENÇÃO ACESSÍVEL

Os valores relacionados à manutenção geralmente acompanham o valor de compra do veículo. O valor de revisão para carros importados, por exemplo, é muito mais elevado do que a manutenção de carros populares. É importante lembrar que o valor de compra não é o único investimento. Você deve incluir no orçamento os gastos com impostos, melhorias e especialmente serviços de manutenção.

Mas é possível procurar por modelos com revisões mais acessíveis. Para identificá-los, você pode seguir o Índice de Manutenção Veicular, criado pelo Centro de Experimentação e Segurança Viária (CESVI), que analisa aspectos como rodagem e nível de segurança.

Em 2017, o Celta 1.0, da Chevrolet, era o veículo mais acessível em termos de revisão, seguido do Novo Uno 1.0 ou 1.4 e pela Fiorino 1.0 ou 1.4, ambos da Fiat. Também foram mencionados entre os mais acessíveis o Ethios, da Toyota, e o Gol, da Volkswagen.

3.    ATENTE-SE AOS ITENS DE TROCA OBRIGATÓRIA

Alguns itens devem ser substituídos obrigatoriamente, quando chegar o momento. Eles geralmente são encontrados no manual do fabricante, como mencionamos anteriormente.

●       Alinhamento dos pneus: deve ser realizado quando o automóvel atingir a marca de 10 mil quilômetros;

●       Reposição das correias: devem ser substituídas a correia dentada, a correia poly-v (bomba d’água), a correia do alternador e a correia do compressor de ar-condicionado, quando o automóvel atingir mais ou menos 60 mil quilômetros;

●       Reposição dos filtros: o filtro de ar e o filtro de óleo devem ser substituídos sempre que trocar o óleo, o filtro de cabine deve ser reposto uma vez ao ano e o filtro de combustível quando o automóvel atingir 20 mil quilômetros;

●       Cuidados com os fluídos: o fluído de freio (óleo do freio) deve ser considerado depois de seis meses, enquanto o fluído das transmissões deve ser pensado quando o automóvel atingir 60 mil quilômetros;

●       Limpeza: o ar-condicionado deve ser higienizado uma vez ao ano, enquanto o sistema de arrefecimento deve ser higienizado quando o líquido do arrefecimento for trocado;

Além disso, o óleo lubrificante deve ser reposto de acordo com o tipo de óleo usado no veículo, que pode ser mineral, sintético ou semissintético. As velas devem ser trocadas quando o veículo atingir 15 mil quilômetros, enquanto os pneus têm validade de 5 anos.

4.    LEMBRE-SE DOS ITENS DE INSPEÇÃO OBRIGATÓRIA

Alguns sistemas devem ser inspecionados quando apresentarem sinais de desgaste, como os sistemas de carga, de freios e de suspensão.

Também devem ser avaliados itens de segurança, como cinto de segurança e buzina, e fluídos, tanto da direção hidráulica quanto do freio. Também entram na lista os limpadores de parabrisa, assim como o nível de água desses limpadores.

Pneus, estepes, luzes e embreagem também precisam de checagem. O kit de embreagem, em especial, deve ser conferido tanto nos carros manuais como nos automáticos.

5.    VERIFIQUE OS FATORES QUE ALTERAM O PERÍODO DE TROCA

É fundamental considerar, por exemplo, as maneiras como o automóvel é utilizado. Normalmente são usados nomes técnicos, como “uso leve” ou “uso severo”. O “uso leve” leva em conta principalmente os automóveis que andam em estradas, com percursos mais longos. Já o “uso severo” está relacionado aos engarrafamentos das grandes cidades, que exigem mais dos veículos.

A qualidade do combustível é outro fator importante. O álcool e a gasolina adulterada com solventes costumam prejudicar o veículo como um todo, comprometendo especialmente as peças de borracha, como as mangueiras, e contaminando o óleo lubrificante.

Pronto, você já sabe o que fazer para manter o seu automóvel nas condições adequadas. É só ficar atento!