Administração de condomínios e relação com o síndico: como funciona

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Cuidar de um condomínio não é uma tarefa fácil, pois exige uma série de responsabilidades, como reformas, limpeza, manutenção e organização da folha de pagamento, entre outras burocracias. Por ser uma missão complexa e repleta de funções para um síndico, a melhor alternativa é investir em uma empresa especializada em administração de condomínios.

O crescimento do número de condomínios torna cada vez mais necessária a contratação de uma parceira capaz de gerir as situações complexas do dia a dia. Por sua vez, os condôminos já não aceitam mais aquele síndico que realizava apenas os serviços básicos. 

Nesse sentido, a administração condominial não substitui o trabalho do síndico, porém, visa aprimorar o gerenciamento das questões administrativas, incluindo a coordenação das assembleias ordinárias e extraordinárias, por exemplo.

Tendo isso em mente, este artigo tem como intuito mostrar a importância da administração de condomínios, destacando suas vantagens e trazendo dicas de como encontrar a empresa certa para terceirizar essa atividade. Leia este conteúdo até o fim para conferir as principais dicas do assunto. 

Boa leitura!

O que é administração de condomínios?

A administração de condomínios é focada no gerenciamento de tarefas e negócios que promovem o andamento, a manutenção e a valorização dos empreendimentos. Em outras palavras, ela cuida da organização e das finanças, realiza tarefas cotidianas, fiscaliza os funcionários, coordena reuniões de assembleia e daí em diante. 

Dentre as principais funções das administradoras de condomínios estão a contratação e supervisão de serviços terceirizados, manutenção de áreas comuns, gestão de pessoas e entrega de relatórios contábeis. Essas são atividades que envolvem:

  • controle da folha de pagamento;
  • gerenciamento financeiro e tributário;
  • organização e controle de documentos;
  • criação da previsão orçamentária;
  • elaboração de editais de convocação de assembleia;
  • controle da taxa de inadimplência.

Embora a administração de condomínios não exija um currículo com curso superior, os profissionais envolvidos devem estudar e manter-se atualizados de diferentes áreas. Assim, eles devem ter conhecimento básico sobre finanças, recursos humanos, segurança e, naturalmente, administração.

Qual a função do síndico na administração de condomínios?

O síndico é o responsável por representar o condomínio em diferentes instâncias. Ele possui funções bastante significativas, mas, na realidade, é o “braço direito” do administrador de condomínios.

Na prática, o síndico se torna uma espécie de supervisor e chefe. Ele ainda dá as ordens aos funcionários e terceirizados e acompanha a execução dos serviços conforme o contrato e a lei, mas é a administradora quem tem o papel de gestora direta. 

Tipos de síndicos e suas atribuições

De forma geral, existem dois tipos de síndicos. São eles:

  • natural: é aquele que mora no condomínio, mas não é considerado um profissional formado no ramo;
  • profissional: é um especialista em administração de condomínios, podendo inclusive fazer parte de uma empresa de administração de condomínios. Por ser contratado a partir de suas especializações, ele não precisa ser vinculado ao empreendimento. 

Vale ressaltar que, independentemente do tipo de síndico, seu objetivo é resolver os conflitos diários, o que, sem dúvida, geram grandes dores de cabeça. 

Esse cenário também revela que, entre as principais atribuições de um síndico, destacam-se:

  • administrar os recursos financeiros, com pagamento de despesas, elaboração do orçamento anual e contribuições dos condôminos;
  • supervisionar porteiros, zeladores, auxiliares de limpeza etc.;
  • representar o condomínio em ações trabalhistas e processos de cobrança;
  • garantir uma comunicação transparente com os condôminos, informando-os sobre as decisões tomadas e prestando contas da gestão condominial;
  • fiscalizar o cumprimento das normas, como as regras de convivência e leis vigentes.

Sobre este último item, existem leis condominiais para manter a disciplina e evitar eventuais processos judiciais que envolvem os administradores, síndicos, funcionários e moradores. 

Enquadram-se, nesse aspecto, a Lei 4591/64, que foi a primeira criada exclusivamente para gerir a convivência em condomínios. Ela aborda o direito de propriedade, as regras para convocação e realização de assembleias, o uso da edificação, a segurança e o equilíbrio entre receitas e despesas. Já o Código Civil, a Lei 10.406 de 2002, atualizou algumas regras da anterior.

Como escolher uma administradora de condomínios?

Para que as tarefas das administradoras de condomínios sejam executadas corretamente, é fundamental que você tome alguns cuidados antes da contratação. Afinal de contas, essas empresas movimentam muito dinheiro relacionado às cotas pagas pelos condôminos. 

Nesse contexto, a falta de ética pode fazer com que o empreendimento tenha sérios prejuízos, por isso, é importante analisar os seguintes fatores: 

  1. verifique o tempo de atuação e experiência no mercado;
  2. veja se a empresa está com a documentação em dia e, ainda, se possui certificações que demonstram sua idoneidade;
  3. visite a sede, mesmo que seja um tour virtual;
  4. peça um modelo da pasta de prestação de contas;
  5. observe se a administradora está vinculada às entidades reguladoras do setor;
  6. analise se a empresa é auditada regularmente. 

Esses critérios farão toda a diferença na hora de escolher um modelo de negócios que atenda às suas expectativas. Logo, uma boa dica é conhecer as administradoras de condomínio listadas pelo oHub. Por sinal, a plataforma traz diversos empreendimentos qualificados, com profissionais gabaritados e reputação solidificada no mercado. 

No fim das contas, fazer uma boa escolha na administração do condomínio poupa dinheiro, enquanto uma decisão apressada pode trazer prejuízos financeiros e outras perdas que atrapalharão o dia a dia de todos os envolvidos. 

Com tudo isso em mente, você poderá encontrar uma parceria que saiba gerenciar, planejar, organizar e, em especial, controlar o uso de recursos do condomínio.

Este post foi escrito especialmente para o blog guiadeinvestimento.com.br e é uma iniciativa do oHub para mostrar a importância da terceirização da folha de pagamento.