Não é novidade nenhuma que a tecnologia transformou o mundo desde a sua chegada . Mas, nos últimos 30 anos, a presença dela fez com que o bem mais precioso do mundo fosse compartilhado com agilidade: informação.
Quando as pessoas possuem um acesso tão veloz à internet como é atualmente, a disseminação da tecnologia é ainda mais viral e, isso faz com que, novos softwares, sites, programas, máquinas, robôs e muito mais sejam lançados todos os dias.
É aí que entra a nossa pauta do texto de hoje: como a tecnologia pode transformar os negócios. Bom, essa resposta daria um e-book, mas aproveitando o tempo que você disponibiliza, vamos buscar explicar isso falando das áreas que são pilares dentro de negócios hoje.
- Financeiro:
Dentro dessa área, muito se fala sobre o crescimento da tecnologia, a aposentadoria das HP’s 12C e o crescimento de uma ferramenta que “picou” a população inteira do Brasil: o PIX.
Hoje, muitos softwares são desenvolvidos para que esse setor continue rodando sem falhas. Afinal, uma vírgula errada nesse setor, pode levar qualquer empresa à falência. Por isso, a confiança em robôs tem crescido cada vez mais e tornado a vida de quem “cuida” de dinheiro muito mais fácil.
Você se lembra de um passado recente onde cálculos eram feitos apenas em calculadoras ou canetas e depósitos menores de mil reais demoravam mais de 24 horas para estarem na sua conta? Bom, a tecnologia permitiu essa mudança de forma brusca para melhor!
- Marketing:
Chegamos a uma das áreas que mais sofreu alterações devido ao avanço da tecnologia. Na verdade, essas “alterações” podem ser chamadas, literalmente, de evoluções. Anúncios de jornais, revistas, outdoors, flyers e papelaria em geral foram por água abaixo pois, o avanço da tecnologia dentro do setor de marketing permitiu que uma palavra ganhasse destaque total: dados.
Quando você sabe quem é o seu cliente, onde ele mora, pelo que se interessa, qual idade ele tem, se ele é casado, se tem filhos, se calça 41 ou 43 e muito mais, você é capaz de criar campanhas de marketing cada vez mais assertivas. E é aqui que entram grandes sacadas como o Google Ads, o Facebook Ads e seus derivados (como Youtube Ads e Insta Ads).
Além de poder usar todas essas informações a seu favor, aqui você consegue mensurar as ações que estão dando certo e saber onde vale a pena investir o seu dinheiro.
Falando de um Outdoor, por exemplo, você não consegue saber quantos carros passam em frente a ele e, dentro desses carros, quantas pessoas olharam esse Outdoor e leram seu conteúdo.
Já no Facebook Ads, você consegue saber quem viu seu anúncio, quem clicou no seu anúncio e quem se cadastrou na página do seu anúncio. Tudo isso dentro da mesma plataforma e sem custos adicionais.
Com esse tipo de informação rica, você passa a se tornar um verdadeiro expert nos seus leads e, quando faz o primeiro contato, parece que já conhece ele há anos.
- Recursos Humanos:
Você já fez entrevista por Skype, Google Meets ou outras plataformas? Principalmente com o crescimento do Home Office nos últimos dois anos, os encontros presenciais ficaram ainda mais escassos.
Além disso, a gamificação que se fez presente através de vários softwares dentro das organizações se tornou um caminho de motivação para empresas. O que faz com que funcionários produzam mais, rendam mais e gerem mais lucro e “entregas” para a empresa.
- Jurídico:
Foi-se a época em que era necessário viajar quilômetros para falar de minutas de contrato, perder dias de negociação e, mesmo assim, deixar de assinar um contrato depois de altos custos com traslados e viagens aéreas. Ferramentas como o Clicksign permitem que contratos sejam assinados digitalmente e poupam tempo e dinheiro.
Esse setor também melhorou o que diz a contratos sendo redigidos, minutas e dúvidas. Fóruns online foram criados, templates prontos de contratos foram disponibilizados e, até alguns serviços de cartório, podem ser realizados totalmente online.
O que facilitou muito a vida de quem faz parte do meio jurídico.
- Vendas:
Chegamos agora no momento de falar de quem teve a vida facilitada em uma forma que não pode ser metrificada após o crescimento da tecnologia e o desenvolvimento de ferramentas: o vendedor.
Acabou a época em que vendedores andavam por aí com uma maleta debaixo do braço, uma excelente lábia e argumentos que muitas vezes confundiam seus clientes.
A chegada da tecnologia fez com que setores comerciais ficassem mais organizados, canais fossem cada vez mais utilizados para a abordagem de clientes e pessoas sofressem abordagens cada vez menos agressivas e mais personalizadas.
CRM’s, métodos ágeis, WhatsApp, redes sociais e inúmeros outros canais fizeram com que vendedores atendessem mais pessoas em menos tempo.
No que isso resulta? Em um funil mais cheio, com mais oportunidades para serem trabalhadas e com maiores possibilidades de fechamento. O que, efetivamente, gera um faturamento maior para quem aposta nessas tecnologias e deixou de lado o modelo tradicional.
Além disso, dentro do setor de vendas passamos a conhecer as vendas online, feitas em modelo self-service. Como isso cresceu muito, vamos abrir um capítulo à parte nesse texto. O capítulo e-commerce.
E-commerce’s
E-commerce (ou comércio eletrônico) é um mercado que visa a comercialização de produtos e serviços por meio de equipamentos eletrônicos (computadores, tablets, smartphones e totens, por exemplo) de forma não presencial.
Em outras palavras, no e-commerce os consumidores não realizam uma compra com a assistência frente a frente de um vendedor. Ao invés disso, as compras são feitas via autoatendimento, isto é, o próprio consumidor se serve. Esse processo é algo que comumente tem ocorrido através de telas e sua agência precisa se adequar a esse novo formato de venda.
Por envolver vários processos, o e-commerce não se restringe apenas ao seu site hospedado (ele abre novos horizontes de vendas, como redes sociais, canais de vídeo, canais de streaming e muito mais!) isso, na verdade, é o que chamamos de loja virtual.
Assim, a loja virtual é uma parte dentro do próprio e-commerce, mas não pode ser chamada de “e-commerce” no sentido literal da palavra.
Diferente do que algumas pessoas pensam, entende-se que a loja virtual é o único canal de vendas que um e-commerce possui, sendo as redes sociais, e-mail marketing e outros apenas meios de divulgação, que têm o objetivo de levar o usuário à loja.
Além disso, alguns especialistas explicam a diferença da seguinte forma:
“E-commerce é o mercado virtual onde as vendas onlines ocorrem e loja virtual é o conjunto das ferramentas com que se torna possível comercializar produtos e serviços dentro desse mercado.”
Quando saber a hora certa de começar um e-commerce?
“Daqui há um ano, você irá desejar ter começado agora”. Essa é uma das frases mais clichês da internet e das redes sociais hoje em dia, mas ela é muito verdadeira quando se trata de ter o seu próprio e-commerce.
Isso porque o envolvimento do seu site com SEO, autoridade de domínio, conteúdo e, principalmente, com a resolução dos problemas apresentados por clientes, se aprimora a cada dia depois que você abre a sua própria loja na internet.
Você precisa entender que nunca estará 100% pronto, mas se você tem uma ideia, deve colocá-la em prática o quanto antes. Porque é praticamente impossível que em um mundo com 7 bilhões de pessoas, ninguém, em momento algum, tenha a mesma ideia que você.
O ideal é se preparar! Alinhar expectativa e realidade e estar pronto para momentos desafiadores que qualquer negócio (físico ou online) pode proporcionar.
1) Desenhe um plano: não é possível se precaver de toda e qualquer situação complicada que você venha a passar, mas um bom plano poderá evitar muita dor de cabeça.
2) Esteja ciente dos riscos: como em qualquer negócio, um e-commerce pode ser arriscado, principalmente se o ramo / segmento que deseja atuar já tenha especificidades mais complexas. Esteja ciente dos riscos previsíveis que existem e se prepare para eles. Assim, eles não se tornarão maiores do que realmente são.
3) Prepare-se financeiramente: um negócio pode demorar a trazer retornos financeiros e, é preciso estar preparado para enfrentar longos meses (quiçá anos) até que o lucro apareça. No planejamento, deve estar explicitado o período que esse retorno deve demorar a chegar para que você tenha mapeado o tempo que precisa viver sem depender desse dele.
4) Seja criativo: uma pitada de ousadia pode levar o seu e-commerce do zero ao cem. Invista na criatividade e tente se diferenciar da concorrência para conquistar os clientes que deseja.
5) Faça o simples bem feito: se diferenciar é importante, sim! Mas, fazer o simples esperado de forma bem feita já vai te garantir sucesso, com certeza. Se preocupe em oferecer um bom atendimento, produtos e serviços de boa qualidade e seja transparente em seus processos.
Este conteúdo foi criado originalmente pela Planne – a plataforma de ecommerce das experiências.