A irrigação consiste no processo de: manuseamento do recurso hídrico; controle e reconhecimento do consumo de água pelas plantas; a eficiência de conservação de água pelo solo e a perda de água para o ambiente. Todos esses dados, têm o objetivo de perceber a necessidade de água para a agricultura, aplicando-lhe com exatidão a quantidade hídrica.
O procedimento de irrigação não é simplesmente “jogar uma água nas plantinhas”: demanda – e muito – de um planejamento prévio. O investimento nesse processo aumenta a produtividade e/ou sobrevivência da plantação. Entretanto, exige um custo significativo com energia elétrica. Uma forma de obter uma redução nesse quesito, é com a tarifa verde: programa das distribuidoras de energia, para incentivar o uso do sistema em horários fora do pico – das 21h30 até ás 6h. Exige, também, uma coleta minuciosa dos dados ambientais do local em que o sistema será inserido, como evapotranspiração e umidade do solo. Também é preciso identificar a fonte do recurso hídrico e o armazenamento necessário para a água.
Os diversos sistemas de irrigação precisam de cuidados especiais para o seu correto funcionamento, que garantam sua eficiência e durabilidade
O sistema de irrigação por gotejamento, é uma técnica indicada para o plantio de áreas menores e que visa a economia dos recursos hídricos e adubo – uma necessidade contemporânea de conservação e proteção do meio ambiente, e da água. Esse sistema proporciona uma distribuição lenta da água, enviando-a diretamente para a zona radicular – área das raízes das plantas. Esse direcionamento ocorre através de canos e mangueiras de polietileno, com alta flexibilidade e que possuem gotejadores incorporados em sua extensão. Esse processo pode se estender pelo terreno, mas o mais comum, é ser enterrado no solo, com profundidades de 4 a 30 cm, por apresentar maior eficiência contra danos mecânicos e os danos causados por pragas.
A utilização de filtro, portanto, é essencial nesse sistema para que os gotejadores não sofram entupimentos. A utilização do método que se estende pelo terreno, é feita pela irrigação gotejamento gravidade. É um sistema funcional. que conta com uma caixa d’água, colocada em uma determinada altura com um registro usual. Ela é conectada a uma mangueira, que faz a ligação com os ramais, tipo de mangueiras menores. Quando abre o registro, a pressão faz a água correr pelas mangueiras.
Os ramais são responsáveis por distribuir o recurso hídrico no plantio. Bem planejada e administrada, apresenta vantagens como: maior qualidade e rendimento, conservação da água e de energia, flexibilidade de trabalho (permite que a irrigação seja feita simultaneamente com a pulverização e a colheita), insumos de baixo custo, menor taxa de doenças causadas por fungos, menor crescimento de ervas daninhas e eficiência em solos mais difíceis.
Já o conhecido sistema de irrigação automatizado, é projetado para atender da melhor forma a demanda de água que a plantação necessita, de acordo com a variação do clima e do solo e em toda a fase de crescimento das plantas. Esse sistema de irrigação automatizado preço apresenta vantagens, como: diminuição da mão de obra e, consequentemente, seus custos; possibilidade de irrigação noturna sem acompanhamento; diminuição da potência de acionamento e custos de bombeamento; precisão no tempo da irrigação e eficiência na aplicação da água.
Os componentes básicos desse sistema são: os aspersores sprays e rotores (emissores de água embutidos no solo, que emergem com a pressão quando água é acionada); o controlador de irrigação que envia a programação de quando e quanto os aspersores devem irrigar e as válvulas solenóides, que são equipamentos que recebem o sinal elétrico do controlador e se abrem, permitindo que a água seja direcionada para os aspersores, fazerem a irrigação. Também são válvulas responsáveis por conciliar o trabalho de grupos distintos desses emissores, uma vez que, os aspersores sprays e os aspersores rotores atendem diferente situações.
O projeto de irrigação automatizada trabalha todo em prol da necessidade específica da planta
Por exemplo: indica quando há chuva ou quando o solo possui umidade suficiente e não necessita de irrigação e tem capacidade de funcionar sem assistência diária, apenas desenvolvendo suas funções pré-programadas, conciliando com a demanda necessária. Portanto, o projeto gera a distribuição correta e mais uniforme possível, para que não haja desperdício e mantenha a sobrevivência de toda a extensão do plantio.